sábado, 26 de outubro de 2013

"Playlist do meu pobre coração."

Existem certas músicas que mexem com a gente, existem músicas que mexem muito com a gente, existem músicas que fazem a gente chorar, existem aquelas que fazem a gente sorrir ou se animar ou arrepiar até os cabelos da alma. Mas tem aquelas, normalmente são poucas, que destroem a gente. As que fazem a gente desidratar de tanto chorar, as que nos fazem ter vontade de gritar e sair do corpo e sair dali, vontade de não ouvir aquilo e ao mesmo tempo uma vontade insana de continuar ouvindo e deixar cada acorde, cada nota, cada palavra entrar pelo centro do seu peito e ir te dilacerando de pouco em pouco. É uma das sensações de dor e prazer emocionais e psicológicos mais estranhas que existem. Essas, poucas, músicas que nos acertam como um murro do Hulk na boca do estômago normalmente nós trancafiamos a sete chaves e evitamos que toquem quando estamos sozinhos ou em situações emocionais estranhas. Nesse exato momento existem cinco dessas músicas que me dilaceram, três delas por questões puramente românticas, passionais e as outras duas - as mais pesadas - me fazem pensar na família.

O post de hoje é algo diferente, eu não vou escrever um texto como eu normalmente faço, mas sim mostrar pra vocês as cinco musicas que tem a total capacidade de me tirar completamente do meu eixo de paz e tranquilidade e me jogar num estado profundo de... Não sei o nome da sensação. Mas me fazem chorar, me fazem querer correr e gritar e ser abraçado. Portanto, preparem seus corações e lembrem-se de nunca colocar nenhuma dessas músicas pra tocar caso eu esteja no recinto. Fiquem ai com a minha playlist tristeza mortal:

Número Cinco:

Tem que ser essa versão. Com o Leandro Léo cantando, aquela versão rockzinha com o Renato Vianna não tem um terço da emoção dessa. A questão não é só a letra ou só o arranjo e sim todo o conjunto entre tudo isso e a interpretação do cantor. Esse cara interpreta essa música com maestria. Por que eu fico down quando ouço isso? Ouve, depois você me explica.

Número Quatro:

Já expliquei sobre isso, aqui.

Número Três!
Essa versão, essa versão... Isso é tipo... Eu não aprendi dizer adeus mesmo, eu nunca soube como dar tchau pra ninguém, eu não sei me despedir, eu sei ir embora e isso eu faço muito bem, mas dizer adeus não.
Por esse e por alguns outros motivos essa música faz com que um monstro gigantesco surja pela porta, venha correndo em minha direção e me derrube em posição fetal no chão enquanto me chuta os rins.

Número Dois:
 Você tem pai? Eu tenho, ele é foda e de quebra ainda me deixou de herança emocional - em vida - essa música. Ele se emociona com ela, eu me emociono com ela e meus filhos, meus netos, bisnetos e etc. todos ouviram essa música e pensaram no homem que deu origem ao homem que deu origem ao homem que deu origem à eles...


Número Um:
"Ah, se ao te conhecer dei pra sonhar, fiz tantos desvarios, rompi com o mundo, queimei meus navios. Me diz pra onde é que inda posso ir?"
É Chico Buarque... Não preciso explicar.