sexta-feira, 4 de outubro de 2013

"Inseminação artificial."

Há muito que eu estava nessa de reclamar e reclamar mais um pouco sobre estar produzindo muitos textos que não caberiam aqui, coisas aleatórias, contos viajados, histórias com morte e sangue e sexo e dragões, alienígenas devoradores de crânios, dinossauros oniscientes, entre outras coisas. Eu percebi que a quantidade de textos escritos pra falar exclusivamente sobre a minha vida - que é o foco dessa bagaça aqui - havia diminuído consideravelmente. O motivo é simples, minha vida em Três Lagoas é tão sem graça quanto um especial e natal do Zorra Total e por mais que surjam ideias e mais ideias, nenhuma delas se encaixa por aqui. Por mais que existam, sim, por aqui alguns textos que fogem completamente o contexto do blog.

Foi então que, mais uma vez, eu decidi parar de reclamar, sair do frame do problema e me movimentar pra fora da posição de vítima, chamei um amigo meu, um maluco que morou comigo um tempo e que resolveu começar a escrever dias atrás, e fiz a proposição "Orgia de traveco com scat de montão."
Não... O que eu propus foi começarmos a escrever juntos, fazer um projeto pra duas pessoas, são sete textos por semana, uma por dia, uma pro dia, três textos e meio pra cada um, o que me dá dois dias pra escrever editar e publicar algo. E não, antes que você pergunte, não estamos nos importando tanto assim com a qualidade, a quantidade aqui é mais importante.
"Mas Lucas! Qualidade é tudo nessa vida, não dá pra se viver escrevendo lixo!"
Então, basicamente onde a gente quer chegar aqui é na qualidade através da quantidade. Escrever é uma arte? É, é claro que é. Mas assim como existem escritores que já nasceram com o dom de escrever infinitamente bem, existem aqueles que são medianos, como tudo na vida. A diferença primordial entre um e outro é que o mediano, se fizer um esforço, consegue chegar a um patamar aceitável de criação, pode até se tornar um grande escritor, pode até ser que saia dele alguma coisa genial. O cara que já nasceu com o dom pra escrever, se treinar, refina isso e consegue produzir coisas ótimas e maravilhosas. Eu não me considero um cara com dom pra escrita, eu acho que é algo que eu gosto de fazer e por isso eu faço com um certo tesão e eu acredito que tudo que é feito por paixão, amor ou tesão tem chances de se tornar algo bom. Por isso a quantidade. Querer chegar a algum lugar sem me mexer é pedir pra Vida enfiar um tapa, com aqueles cinco dedos gigantes dela, no meio da minha fuça.
Parece pouco três/quatro textos por semana? Sim, parece, tem gente que faz bem mais que isso e com direito à deadline, assuntos específicos e um chefe na cabeça, cobrando. Mas vai ser um desafio. Vai ser um belo de um desafio. Existem dias nos quais a gente acorda e não quer escrever, não tem o que escrever, as ideias surgem, mas as palavras não vem. E nesses dias eu vou ser obrigado a enfiar a mão inteira goela abaixo pra vomitar alguma coisa no teclado e sair catando os pedaços. Pode ser que saia algo bom, pode ser que saia algo ruim e esse é mais um motivo pelo qual nós precisamos do apoio de vocês.
Crítica. Precisamos de críticos, precisamos de pessoas que possam apontar onde estão os erros, onde estão as falhas, o que pode ser melhorado, o que deu certo, o que não deu e só assim poderemos chegar em algum lugar.

E tem mais um ponto a ser levado em questão... Maestro por favor, música triste que fica feliz....
Moonlight Sonata - Beethoven by Beethoven on Grooveshark
Vocês se lembram da tragédia que foi o furto do meu notebook? Com ele eu perdi textos e mais textos que nunca foram publicados por pura falta de coragem, frescura mesmo. Eu achava que não estavam suficientemente maduros ou que o conteúdo não era bom, ou estavam mal escritos, sempre tinha uma desculpa pra não publicar os textos. Sempre prometia pra mim e pra outras pessoas ao redor que eles iriam sair do meu hd e ir pra world wide web togheter infinty of the black hole magic under the press conference of the oil in the back of the whale from hell. E nunca iam. O notebook foi roubado/furtado/extraviado/abduzido/desaparecido eu perdi tudo aquilo que estava lá dentro. E sim, tinha coisa pra caralho. Aquele bichinho viveu comigo por quatro anos, enfrentou ao meu lado três namoros, uma viagem internacional, a entrada na universidade, a saída da universidade, três campus party e horas e horas e horas de Skyrim.

Portanto, eu me reuni com o Augusto e nós dois resolvemos parir um blog novo. Ainda estamos acertando coisas no layout, cores, fontes, etc. Mas ele está no ar e rodando e já temos textos sendo publicados lá.
Então é isso, de agora em diante além desse lugar aqui nos confins do espaço sideral da internet intergalática, vocês podem checar as coisas que eu escrevo em outro lugar.

Aqui!                                                                      Ou aqui!



                                                        Ou aqui!                               Clica em mim!



                           Ou aqui!                                                  Não! Nele não! Clica em mim!