E aqui
estamos nós de novo, da outra vez foi mais fácil, caminho menor para percorrer,
noção nenhuma do que é que me esperava no final e a promessa de ficar sete dias
enfiado dentro do barracão de exposições Anhembi dormindo em cima de uma
coberta dobrada dentro de uma barraca passando calor e tendo que tomar cuidado
pro chinelo não ficar grudado no chão na hora de tomar banho.
Pois é, isso foi a Campus Party 2012 que rolou em fevereiro ali mesmo em São Paulo, fui chamado para participar como voluntário, achei que ia dormir muito, trabalhar pouco, comer de graça e ainda poder usar a poderosíssima internet de 20 giga bytes que eles tinham por lá, além claro daquele clima maneiro com direito a vários nerds tetudos reunidos num único lugar com o objetivo de ver quem é o mais nerd, o mais tetudo e o que mais entende de Pokémon, claro...
Esse ano a coisa foi bem diferente, começou com um e-mail e não com uma discussão pós sexo como foi em fevereiro, de repente eu abro a minha caixa de correio eletrônico e lá está uma bela carta virtual de um cara me chamando para ganhar uma grana e viajar para Recife com hospedagem, passagem e comida tudo bancado pela tal Futura Networks que é quem organiza a Campus. Pois é, fácil assim.
Como tudo na vida de Lucas Casasco não foi feito para dar imediatamente certo – até porque seria muito chato se fosse assim – um problema surgiu: Exército Brasileiro, braço forte e mão amiga. A Campus começa agora, dia 26 de julho e dura até o dia 30, com muitos nerds tetudos nordestinos dessa vez e pessoas de todo o resto do país, vai ser realmente muito interessante, afinal de contas o nosso nordeste não é só calango, cacto e pessoas magras, muito pelo contrário.
O Nordeste brasileiro vem se destacando por seus polos de tecnologia e isso atraiu um evento como esse onde o foco é sempre tecnologia e inovações. No inicio do ano quando rolou a CPBR5 em São Paulo, eu conversei com uma grande galera que vinha do Maranhão, de Alagoas, Sergipe, Pernambuco só para o evento. Imagine você viajar de São Luiz até São Paulo! É muito amor.
É claro que na CPBR5 tínhamos atrações de peso como o Marcos Pontes, o nosso querido astronauta, o maluco que criou o Angry Birds, rolou uma vídeo conferência com o escritor do livro “As Crônicas de Fogo e Gelo” e mais uma grande miríade – sempre quis usar essa palavra – de pessoas importantes, ou não, tanto da blogosfera nacional quanto de outros cantos do nosso cyberespaço.
Pra quem não sabe, em fevereiro eu fui destacado para fazer parte da equipe de live streaming da CPBR5. Eu, aquele pequeno ser com uma, então pequena, barba ruiva era responsável por operar uma mesa de vídeo – apertar uns botões lá e achar que era diretor de cinema – ou fazer algo mais direto como controlar uma das câmeras que gravavam as entrevistas e palestras que foram todas transmitidas ao vivo pela internet – graças ao meu trabalho, obviamente.
Agora, em julho, eu fui chamado para fazer exatamente a mesma coisa, só que em Recife. Sinal de que eu trabalhei bem em fevereiro ou eles realmente me amam, porque não é fácil uma empresa que mal te conhece pagar sua passagem, mais a hospedagem e todo o resto só para um cara ir lá e operar câmera. Sério, qualquer macaco bem treinado dá conta de fazer isso.
Pois é, isso foi a Campus Party 2012 que rolou em fevereiro ali mesmo em São Paulo, fui chamado para participar como voluntário, achei que ia dormir muito, trabalhar pouco, comer de graça e ainda poder usar a poderosíssima internet de 20 giga bytes que eles tinham por lá, além claro daquele clima maneiro com direito a vários nerds tetudos reunidos num único lugar com o objetivo de ver quem é o mais nerd, o mais tetudo e o que mais entende de Pokémon, claro...
Esse ano a coisa foi bem diferente, começou com um e-mail e não com uma discussão pós sexo como foi em fevereiro, de repente eu abro a minha caixa de correio eletrônico e lá está uma bela carta virtual de um cara me chamando para ganhar uma grana e viajar para Recife com hospedagem, passagem e comida tudo bancado pela tal Futura Networks que é quem organiza a Campus. Pois é, fácil assim.
Como tudo na vida de Lucas Casasco não foi feito para dar imediatamente certo – até porque seria muito chato se fosse assim – um problema surgiu: Exército Brasileiro, braço forte e mão amiga. A Campus começa agora, dia 26 de julho e dura até o dia 30, com muitos nerds tetudos nordestinos dessa vez e pessoas de todo o resto do país, vai ser realmente muito interessante, afinal de contas o nosso nordeste não é só calango, cacto e pessoas magras, muito pelo contrário.
O Nordeste brasileiro vem se destacando por seus polos de tecnologia e isso atraiu um evento como esse onde o foco é sempre tecnologia e inovações. No inicio do ano quando rolou a CPBR5 em São Paulo, eu conversei com uma grande galera que vinha do Maranhão, de Alagoas, Sergipe, Pernambuco só para o evento. Imagine você viajar de São Luiz até São Paulo! É muito amor.
É claro que na CPBR5 tínhamos atrações de peso como o Marcos Pontes, o nosso querido astronauta, o maluco que criou o Angry Birds, rolou uma vídeo conferência com o escritor do livro “As Crônicas de Fogo e Gelo” e mais uma grande miríade – sempre quis usar essa palavra – de pessoas importantes, ou não, tanto da blogosfera nacional quanto de outros cantos do nosso cyberespaço.
Pra quem não sabe, em fevereiro eu fui destacado para fazer parte da equipe de live streaming da CPBR5. Eu, aquele pequeno ser com uma, então pequena, barba ruiva era responsável por operar uma mesa de vídeo – apertar uns botões lá e achar que era diretor de cinema – ou fazer algo mais direto como controlar uma das câmeras que gravavam as entrevistas e palestras que foram todas transmitidas ao vivo pela internet – graças ao meu trabalho, obviamente.
Agora, em julho, eu fui chamado para fazer exatamente a mesma coisa, só que em Recife. Sinal de que eu trabalhei bem em fevereiro ou eles realmente me amam, porque não é fácil uma empresa que mal te conhece pagar sua passagem, mais a hospedagem e todo o resto só para um cara ir lá e operar câmera. Sério, qualquer macaco bem treinado dá conta de fazer isso.
Nesse exato
momento eu estou dentro do avião, sobrevoando alguma cidade que eu não faço
ideia de qual seja, a visão daqui é realmente muito boa, as luzes lá em baixo
em meio a escuridão, é algo quase poético. A noite caiu há menos de meia hora
atrás e agora há pouco ainda dava pra ver ao longe o horizonte alaranjado e
azul da luz de um sol que já tinha desaparecido, mas deixava pra trás um pedaço
do seu manto.
Eis ai uma coisa que eu ainda não tinha visto e é algo realmente lindo, é claro que eu não tenho uma câmera e mesmo que tivesse não iria perder tempo tirando foto disso, são coisas que eu quero guardar na minha memória, fica ótimo assim.
Ainda nesse momento de sol se pondo e avião decolando eu vi um belo de um mar de nuvens que recobre ésse-pê, uma camada tão densa e espessa que me deu vontade de pular, parecia muito mais condensada que aquele monte de algodão voador que eu via quando parti de Taiwan, ou aqueles filetes ralos e quase inexistentes de quando eu parei na África do Sul. Era algo mais sólido, praticamente palpável e dá a impressão de que qualquer ser que se jogue ali irá se machucar gravemente quando seu rosto der de encontro com esse pseudo-colchão de pura fofura.
É isso, acabei de comer o meu pão com queijo e tomate seco que foi servido pelas comissárias da Avianca e cansei de escrever essas asneiras, vou parar por aqui e partir para algo mais sério já que esse avião tem uma tomadinha marota que fica embaixo do meu assento o que me permite usar meu note pelas várias horas de duração do voo. Tenho uma galáxia pra conquistar ainda, uma história para escrever e vários monstros para analisar e entender como funcionam.
Beijos.
Eis ai uma coisa que eu ainda não tinha visto e é algo realmente lindo, é claro que eu não tenho uma câmera e mesmo que tivesse não iria perder tempo tirando foto disso, são coisas que eu quero guardar na minha memória, fica ótimo assim.
Ainda nesse momento de sol se pondo e avião decolando eu vi um belo de um mar de nuvens que recobre ésse-pê, uma camada tão densa e espessa que me deu vontade de pular, parecia muito mais condensada que aquele monte de algodão voador que eu via quando parti de Taiwan, ou aqueles filetes ralos e quase inexistentes de quando eu parei na África do Sul. Era algo mais sólido, praticamente palpável e dá a impressão de que qualquer ser que se jogue ali irá se machucar gravemente quando seu rosto der de encontro com esse pseudo-colchão de pura fofura.
É isso, acabei de comer o meu pão com queijo e tomate seco que foi servido pelas comissárias da Avianca e cansei de escrever essas asneiras, vou parar por aqui e partir para algo mais sério já que esse avião tem uma tomadinha marota que fica embaixo do meu assento o que me permite usar meu note pelas várias horas de duração do voo. Tenho uma galáxia pra conquistar ainda, uma história para escrever e vários monstros para analisar e entender como funcionam.
Beijos.