quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Ao som de Gilberto Gil e seus gritinhos histéricos, às seis e quarenta da manhã eu começo a escrever um post que era pra ter saído ontem mas não saiu, sei lá por que. Falta de tempo, talvez...
Mas é isso ai, estou aqui para avisar a todos vocês que talvez não postarei pelos próximos quatro ou cinco dias, acordei cedo desse jeito porque ontem à noite minha mãe me mandou estar de pé às seis da manhã porque lá pelas seis e vinte o pai da Alice passaria aqui pra me pegar e iriamos todos à Taichung, uma cidadezinha que tem do lado de lá da ilha. Ta bom né, são seis e quarenta e dois e nada desse cara aparecer, das duas uma: Ou minha mãe falou nove e vinte e eu ouvi seis e vinte, ou ela falou vinte pras seis, mas eu acho que vinte pras seis é improabilíssimo, taiwaneses não acordam cedo.
Mas tudo bem, eu já acostumei com essa falta de pontualidade deles, da vez que eu fui pro Ocean Park de Hualien com o marido da minha professora de chines foi a mesma coisa, ele marcou um horário e apareceu com meia hora de atraso, detalhe que semana passada eu tomei um sermão da minha professora porque os taiwaneses costumam ser pontuais. Mas tem problema não, a igreja católica dizia que amava ao mundo e queimava mulheres lá pelo século XV.
Então, a vida é assim mesmo, cheia das contradicências.
Mas vamos lá né. Bora falar de ontem.
Acordei, almocei frango frio nojento de Taiwan, uma iguaria que você só conhece se morar aqui. Ele é cozido por inteiro, com pele e tudo, eles simplesmente arrancam as penas e enfiam o bixo dentro da água quente e espera um tempo, depois tira e espera esfriar, esfriar mesmo, ficar gelado, ai eles servem. É nojento, o treco vem com pele, geralmente um pouco de gordura amarelada.